Lá no fundo você sabe que as situações conflitantes poderiam ter sido diferentes, se você tivesse pensando e agido diferente. Às vezes até mesmo parece que você não é hábil para lidar com as questões da vida. Essa é a jornada de cada um, aprender a ser melhor, principalmente nos relacionamentos, que são as fontes de muitas alegrias, mas também de certas dores.

Algumas pessoas desenvolvem sintomas como depressão, ansiedade, compulsões, estresse, bipolaridade, dependências, pensamentos suicidas e a partir desses sinalizadores consideram buscar a orientação através da psicoterapia. Entretanto, você não precisa apresentar esses sintomas para permitir-se sentar numa poltrona e refletir sobre emoções, pensamentos e ações juntamente com quem não te julga, mas te acolhe e serve como um ponto de apoio para os insights.

Esse processo pode te sustentar em caminhos inimagináveis e aquilo que parecia abruptamente terrível para você transforma-se em força para as encruzilhadas da vida. Na psicoterapia você permite-se sentir sua vulnerabilidade, encarar sua fraqueza, sair da zona de conforto, confrontar-se, questionar seus padrões, perceber por outros prismas, traçar novos caminhos, ampliar o horizonte. Deixar com que aquilo que está sombrio, obscuro venha a luz e assim fique claro o que te faz sentir as dores, causar dores, paralisar ou não prosperar, decair, estar doente psíquica ou fisicamente e diante dessa clareza criar os recursos para a transformação. Sua vida não melhora com varinha de condão, exige que você dê o primeiro passo e depois o segundo e aí o terceiro, um passo de cada vez. Não tem um prazo e nem manuais para ensinar, são encontros semanais ou constantes para você reorganizar a bagunça de sentimentos e pensamentos e firmar-se em quem você é e no que faz.

Não é simples, mas é possível. Encoraja-se, que estou com você. Faça-te bem.